- Sei como é o processo de voltar ao Brasil sem medalha. Somos de um país de cultura futebolística, onde só o campeão vale. Retornar sem medalha significa que vou ter que passar pelo inferno que passei de novo. Não sei se tenho peito para aguentar tudo isso. Vou ter que rever meus conceitos e saber se vou estar disposto a passar o que passei para encarar os Jogos Olímpicos de novo.
Depois de perder a disputa do bronze em Londres, Diogo revelou que teve de esconder uma fratura para não ser cortado dos Jogos. Segundo ele, porém, a parte física não seria problema para buscar uma vaga em 2016.
- Não poderia voltar para casa sem medalha, pois o processo é muito árduo. Minha missão em Jogos Olímpicos está cumprida. Nas questões físicas, sem dúvida vou estar tranquilo em 2016. Já abandonar a minha vida, como fiz nos últimos oito anos, para me dedicar ao esporte, não sei se tenho coragem de fazer de novo.
Diogo quer se dedicar ao esporte de outra maneira, como gestor. Caso decida realmente parar de competir, vai estudar.
- Vou ter que estudar nas melhores universidades, me especializar com os melhores gestores. Sei que vai ser um preço altíssimo, como foi tudo na minha vida, para entrar dentro do esporte.
Ao perder nas quartas de final para o iraniano Mohammed Bagheri Motamed, Diogo fez da derrota um discurso frio e afiado. Disse ter sido um duelo entre um operário e um astro. Vice-campeão mundial, Motamed, nas palavras do paulista, é o "Neymar" de um país que faz do taekwondo prioridade no esporte. E alfinetou os atletas medalhistas brasileiros.
- Tem três tipos de atletas no Brasil: o que ganha, o que tem patrocínio e o operário. Operário briga, faz greve. Quem ganha medalha e quem tem grana não fala nada. Mas muitos atletas no Brasil nem sabem que são atletas. Ainda vai querer que o cara seja politizado?
- Vou ter que estudar nas melhores universidades, me especializar com os melhores gestores. Sei que vai ser um preço altíssimo, como foi tudo na minha vida, para entrar dentro do esporte.
Ao perder nas quartas de final para o iraniano Mohammed Bagheri Motamed, Diogo fez da derrota um discurso frio e afiado. Disse ter sido um duelo entre um operário e um astro. Vice-campeão mundial, Motamed, nas palavras do paulista, é o "Neymar" de um país que faz do taekwondo prioridade no esporte. E alfinetou os atletas medalhistas brasileiros.
- Tem três tipos de atletas no Brasil: o que ganha, o que tem patrocínio e o operário. Operário briga, faz greve. Quem ganha medalha e quem tem grana não fala nada. Mas muitos atletas no Brasil nem sabem que são atletas. Ainda vai querer que o cara seja politizado?
Fonte:g1.com
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