Acordo inseriu mais três letras no nosso alfabeto. Ao invés de 23
letras, agora o alfabeto conta com 26, com a incorporação do K, W e o Y.
A utilização das novas letras fica restrita a alguns casos, como já acontece atualmente.
• Nomes próprios de pessoas e seus derivados;
Exemplos: Franklin, frankliniano; Kant, kantistno; Darwin, darwinismo; Wagner,wagneriano, Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
• Nomes próprios de lugares originários de outras línguas e seus derivados;
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano, Washington, Yokohama, Kiev.
• Símbolos, abreviaturas, siglas e palavras adotadas como unidades de medida internacionais;
Exemplos: km
(quilômetro), KLM (companhia aérea), K (potássio), W (watt), Kg
(quilograma), www (sigla de world wide web, expressão que é sinônimo
para a rede mundial de computadores).
• Palavras estrangeiras incorporadas à língua
Exemplos: Show, playboy, sexy, playground, windsurf, download, kung fu, yin, yang, megabyte
segunda-feira, 28 de maio de 2012
O USO DO MAIS, MAS E MÁS
1. O EMPREGO DE [MAS]
[Mas] é a principal das conjunções adversativas. Relaciona pensamentos contrastantes, opositivos ou restritivos. Se eu lhe dissesse: Minha irmã treinou muito, mas…, com certeza, não precisaria terminar a frase, porque você iria imaginar que ela foi mal na atividade esportiva:
• Gosto de navio, mas prefiro avião.
• Ele falou bem; mas não foi como eu esperava.
► Se
tiver dúvida quanto ao uso de [mas], basta substituí-lo por: porém,
contudo, todavia, entretanto. Se for possível a substituição use [mas]:
• Gosto de navio, porém (mas) prefiro o trem.
• Ele falou bem; todavia (mas) não foi como eu esperava.
• Tentou, mas (porém, todavia, entretanto) não conseguiu.
Observações:
1ª. Mas... no entanto – configuram redundância, se usados na mesma frase: Saiu cedo, mas não conseguiu, no entanto, chegar na hora. Para evitar a redundância use [mas] ou [no entanto]:
• Saiu cedo, mas não conseguiu chegar na hora.
• Saiu cedo, no entanto, não conseguiu chegar na hora.
2ª. Mas que – o [mas], neste caso, não tem função e deve ser evitado:
• Ele é o piloto titular, mas que está de licença este ano.
3ª. Vírgula – use vírgula antes de [mas]:
• Vá onde quiser, mas fique morando conosco.
• Sofri muito, mas espero uma recompensa.
2. O EMPREGO DE [MAIS]
Mais é pronome ou advérbio de intensidade,
portanto, está relacionado com quantidade, aumento, grandeza,
superioridade ou comparação. [Mais], normalmente, é o oposto de
[menos]. Na dúvida, substitua-o por [menos] (menas nunca); se for
possível a substituição, use [mais]:
• Você quer seu suco com mais (menos) açúcar?
• O brasileiro está cada dia mais (menos) rico.
• Todos querem mais (menos) amor.
• É mais (menos) difícil fazer do que criticar.
3. CASOS ESPECIAIS
Mais bem e Mais mal - antes de verbos no particípio, use [mais bem] e [mais mal] em vez de [pior e melhor]. Em português, o particípio é a forma nominal do verbo, geralmente, formado com o sufixo [-ado, -ada] para os terminados em [ar] (amado, parado) e [-ido, -ida], para os terminados em [er, ir] (vendido, sentido): Aquelas alunas estavam mais bem preparadas que as outras. E não: estavam melhor preparadas que as outras.
• Seu trabalho está mais bem elaborado que o meu (não melhor).
• Esta roupa parece mais mal acabada que aquela (não pior).
► Nos demais casos, use pior e melhor.
Mais bom que mal – só quando comparamos atributos ou qualidades:
• O José é mais bom que mal (e não: melhor do que pior).
• O filme é mais bom que mal (e não: é melhor do que pior).
Mais ruim – use apenas em comparações como:
• Arnaldo é mais ruim que bom.
• Ele é mais ruim que falso.
► Nos demais casos: Fulano é [mais] malvado, é mais perverso, é mais falso que o irmão (e não: mais ruim).
• Ela é mais atenciosa que as outras.
Mais o que fazer – não existe [o] entre o [mais] e o [que] em frases como: Tenho mais que fazer (e não: mais o que fazer).
• Há mais que dizer (e não: mais o que dizer).
Mais grande – não use nunca. Na língua culta é um erro grave. Use sempre maior: Pedro é maior do que Paulo.
4. O EMPREGO DE MÁS
[Más]
é o plural do adjetivo [má] que por sua vez é o feminino de [mau]. Como
o oposto de [mau] é [bom] e o de [má] é [boa] o plural de [más] será
[boas]. Então, basta substituir [más] por [boas]; sendo possível a
substituição mantenha o [más]:
• Estavam com más (boas) intenções.
• As más (boas) ações empobrecem o espírito.
Fonte:http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1127150
Fonte:http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1127150
Diferença entre mau e mal
Mau é Adjetivo e significa "ruim", "nocivo", "prejudicial", "de má qualidade" etc. O seu antônimo é bom e a sua forma feminina é má.
Exemplos:
"Pedro fez um mau negócio";
"Nada explica o seu mau desempenho";
"Ela é uma má profissional"
Já Mal pode ser: substantivo, advérbio ou conjunção e seu antônimo é bem.
Substantivo - pode significar "enfermidade", "doença", "moléstia", "estrago", "tudo aquilo que é prejudicial ou nocivo", "opinião desfavorável" etc.
"O sarampo é um mal que está sendo erradicado do país";
"As chuvas continuam causando mortes, o mal é que ninguém faz nada";
"O critico falou mal do espetáculo"
Advérbio - pode significar, entre outras coisas, "de modo irregular ou diferente do que deveria ser", "de modo imperfeito, erradamente", "de maneira que não satisfaz o gosto ou vontade", "inconveniente" etc.
"Os negócios vão mal";
"Fala bem, mas escreve muito mal";
"Depois de perder o filho, dorme e come mal todos os dias";
"Ele se comportou mal"
Conjunção - indica tempo e pode ser facilmente substituído por "logo que" ou "apenas"
"Mal chegou, teve que partir";
Atenção:
Uma regra simples para saber quando se deve usar Mal ou Mau é lembrar-se sempre que Mal opõe-se a Bem e Mau opõe-se a Bom. Sempre que tiver dúvidas sobre qual termo usar, substitua Mal ou Mau pelo seu oposto que a forma correta ficará clara.
Exemplos:
Qual é a forma correta: Mau-estar ou mal-estar?
Vamos fazer as substituições:
Mau por bom à bom-estar
Mal por bem à bem-estar.
A forma correta, como a regra mostra, é mal-estar.
Não suporto mais o seu mau humor ou mal humor?
Mau por bom à bom humor
Mal por bem à bem humor
Forma correta: mau humor.
Apesar dos maus (bons) jogadores, o time não jogou mal (bem).
Essa regra também pode ser seguida para a forma feminina:
Ela é má (boa)
Ela é malcriada (bem-criada)
segunda-feira, 21 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Informar
Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto
indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa.
Por Exemplo:
Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos preços)
Na utilização de pronomes como complementos, veja
as construções:
Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou sobre eles)
Obs.: a mesma regência do verbo informar
é usada para os seguintes: avisar, certificar, notificar, cientificar,
prevenir.
Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as
preposições "a" ou "com" para introduzir o complemento
indireto.
Por Exemplo:
Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na
forma de oração subordinada substantiva) e indireto de pessoa.
Por Exemplo:
Objeto Indireto Objeto Direto
Pedi-lhe que mantivesse em silêncio.
Objeto Indireto Oração Subordinada Substantiva
Objetiva Direta
Saiba que:
1) A construção "pedir para", muito
comum na linguagem cotidiana, deve ter emprego muito limitado na língua culta. No
entanto, é considerada correta quando a palavra licença estiver
subentendida.
Por Exemplo:
Observe que, nesse caso, a preposição "para"
introduz uma oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo (para ir
entregar-lhe os catálogos em casa).
2) A construção "dizer para", também
muito usada popularmente, é igualmente considerada incorreta.
|
Na língua culta, esse verbo deve apresentar
objeto indireto introduzido pela preposição "a".
Por Exemplo:
Prefiro trem a ônibus.
Obs.: na língua culta, o verbo "preferir"
deve ser usado sem termos intensificadores, tais como: muito, antes, mil vezes, um milhão
de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo existente no próprio verbo (pre).
Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint67.php
Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos
Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos
Há verbos que admitem duas construções,
uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso implique modificações de sentido.
Dentre os principais, temos:
Abdicou as vantagens do cargo. / Abdicou das
vantagens do cargo.
Não acreditava a própria força. / Não
acreditava na própria força.
Almejamos a paz entre as nações. /
Almejamos pela paz entre as nações.
Anseia respostas objetivas. / Anseia por
respostas objetivas.
Sua partida antecedeu uma série de fatos estranhos. /
Sua partida antecedeu a uma série de fatos estranhos.
Atendeu os meus pedidos. / Atendeu aos
meus pedidos.
Atente esta forma de digitar. / Atente nesta
forma de digitar. / Atente para esta forma de digitar.
Cogitávamos uma nova estratégia. / Cogitávamos de uma
nova estratégia. / Cogitávamos em uma nova estratégia.
Os deputados consentiram a adoção de novas medidas
econômicas. / Os deputados consentiram na adoção de novas medidas
econômicas.
Deparamos uma bela paisagem em nossa trilha. / Deparamos com uma
bela paisagem em nossa trilha.
Gozava boa saúde. / Gozava de boa saúde.
Necessitamos algumas horas para preparar a apresentação. /
Necessitamos de algumas horas para preparar a apresentação.
Intensas manifestações precederam a mudança de regime./ Intensas
manifestações precederam à mudança de regime.
Ninguém presidia o encontro. / Ninguém
presidia ao encontro.
Não renuncie o motivo de sua luta. /
Não renuncie ao motivo de sua luta.
Era difícil conseguir satisfazê-la. /
Era difícil conseguir satisfazer-lhe.
Sua palestra versou o estilo dos modernistas. / Sua palestra versou sobre
o estilo dos modernistas.
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint65.php
Verbos Transitivos Indiretos
Verbos Transitivos Indiretos
Os verbos transitivos indiretos são
complementados por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exigem uma
preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os pronomes pessoais
do caso oblíquo de terceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos são o "lhe", o
"lhes", para substituir pessoas. Não se utilizam os pronomes o, os, a, as como
complementos de verbos transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não
representam pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele,
ela) em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes. Os verbos transitivos
indiretos são os seguintes:
a) Consistir
Tem complemento introduzido pela preposição "em".
Por Exemplo:
b) Obedecer e Desobedecer:
Possuem seus complementos introduzidos pela preposição
"a".
Por Exemplo:
Eles desobedeceram às leis do trânsito.
c) Responder
Tem complemento introduzido pela preposição "a".
Esse verbo pede objeto indireto para indicar "a quem" ou "ao que" se responde.
Por Exemplo:
Respondemos às perguntas.
Respondeu-lhe à altura.
Obs.: o verbo responder,
apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva
analítica. Veja:
Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.
d) Simpatizar e Antipatizar
Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com".
Por Exemplo:
Simpatizo com os que condenam os políticos que governam para uma minoria privilegiada.
Verbos Transitivos DIretos.
Verbos Transitivos Diretos
Os verbos transitivos diretos são complementados por
objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para o
estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que
os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem
assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r,
-s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em
sons nasais), enquanto lhe e lhes são, quando complementos verbais, objetos
indiretos.
São verbos transitivos diretos, dentre outros:
Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como
o verbo amar:
Amo aquela moça. / Amo-a.
Amam aquele rapaz. / Amam-no.
Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la.
Obs.: os pronomes lhe, lhes só
acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que atuam como adjuntos
adnominais).
Exemplos:
Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira)
Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau humor)
Verbos Intransitivos
Verbos Intransitivos
Os verbos intransitivos não possuem
complemento. É importante, no entanto, destacar alguns detalhes relativos aos adjuntos
adverbiais que costumam acompanhá-los.
a) Chegar, Ir
Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na língua
culta, as preposições usadas para indicar destino ou direção são: a,
para.
Exemplos:
Adjunto Adverbial de Lugar
Ricardo foi para a Espanha.
Adjunto Adverbial de Lugar
Obs.: "Ir para algum lugar" enfatiza
a direção, a partida." Ir a algum lugar" sugere também
o retorno.
Adjunto Adverbial de Tempo
Chegamos no trem das dez.
Adjunto Adverbial de Meio
b) Comparecer
O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em
ou a.
Por Exemplo:
Regência Verbal E Nominal
Definição:
Dá-se o nome de regência
à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos.
Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que
expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
REGÊNCIA VERBAL
Termo Regente: VERBO |
A regência verbal estuda a relação que se
estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos
diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos
ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas
significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma
preposição. Observe:
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
Logo, conclui-se que "agradar alguém"
é diferente de "agradar a alguém".
Saiba que:
O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos
aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições
são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos:
Cheguei no metrô.
No primeiro caso, o metrô é o lugar a
que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração
"Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai,
possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum
existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a
regência culta.
|
Para estudar a regência verbal, agruparemos
os verbos de acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é um
fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em frases distintas.
Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php
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