sábado, 11 de agosto de 2012

Eleições: Vereador do caso Facebook diz que foi ofendido em página e por e-mail


O vereador de Florianópolis Dalmo Meneses (PP), candidato à reeleição, foi o autor da ação que culminou na ordem judicial para o bloqueio do Facebook no Brasil por 24 horas. A divulgação da determinação foi feita pelo juiz da 13ª Zona Eleitoral, Luiz Felipe Siegert Schuch, na quinta-feira (9).
De acordo com o candidato, que está no 4º mandato, há um projeto em tramitação na Câmara de Vereadores para a criação do Parque da Galheta e ele teria sugerido a criação de uma comissão especial para análise da criação de parques. A comissão seria formada por representantes da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (SUSP). "Nesses locais há àreas da Marinha, mas também terrenos de àrea particular, inclusive restaurantes, e não podemos pensar apenas na desapropriação, sem pensar nessas pessoas. Minha inteção não era proibir a criação, mas delimitar, com uma comissão criada para este fim". 
Segundo ele, após uma reunião na Câmara para apresentação do projeto, em abril, ele começou a receber e-mails anônimos, com conteúdo ofensivo. "Diziam que era contra a criação do parque, que estaria aliado a empresas e outras ofensas", disse ele, em entrevista ao G1.
Meneses afirma que recebeu de 20 a 30 mensagens e não respondeu nenhum e-mail, mas em julho houve a criação da página 'Reage Praia Mole' no Facebook, que motivou a ação judicial. "Aí já estavam prejudicando minha imagem, minha candidatura, com todo tipo de ofensas, então procurei um advogado para pedir que a tirassem do ar", afirmou ele, que diz não ter pedido que tirassem a rede social do ar, apenas a página específica. "Isso foi uma decisão judicial, baseada no descumprimento da lei", diz.

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